Estudo do ESE - Capítulo XXVII – “Pedi e Obtereis” - Item: 2
Estudo do O Evangelho Segundo o Espiritismo
Buscamos assim em nossa simplicidade e seguindo as orientações de nossos amigos espirituais, tentar esmiuçar esses singelos ensinamentos do mestre Jesus.Este pequeno estudo visa despertar o interesse de todos em cultivar um instante de seu tempo para estudar com mais dedicação as orientações do mestre.
Capítulo XXVII – “Pedi e Obtereis” - Item: 2 "Quando vos apresentardes para orar, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos Céus, perdoe também os vossos pecados. Se não lhe perdoardes, vosso Pai, que está nos Céus, também não perdoará os vossos".(Marcos, 11: 25 e 26)
"Quando vos apresentardes para orar”...
Em todos os instantes de seus ensinamentos, o mestre Jesus orienta-nos sobre a importância da prece, demonstrando a seriedade do momento, exortando a grandiosidade deste encontro intimo e particular, o sublime instante de comunhão com o plano invisível. O Momento de conversa fraterna e sincera com o Pai maior.Quando o mestre refere-se a preparação para a prece, não exige que estejamos nos paramentando com vestimentas, essências, ou qualquer atitude que venha a desvirtuar o real intento de comunhão com Deus, pois é o momento de sintonia entre criatura e Criador. Momento de elevar-se ao plano superior, consolida a importância dessa preparação, mas sendo intima, interior, não sendo necessária sua exteriorização, sua demonstração a olhos curiosos. Devemos nos harmonizar, nos preparar, dedicar um instante que seja para esse encontro singelo, denota a importância de nos despirmos das vestes do orgulho, da túnica da vaidade, do manto do egoísmo, retirarmos a máscara da hipocrisia e tornarmo-nos verdadeiros e sinceros em nossas solicitações.Orienta-nos que nos coloquemos na real situação de necessitados e pedintes verdadeiros. Lembremos que assim como a terra, deve ser preparada para tornar-se berço sublime das sementes e poder cumprir com presteza aos desígnios de sua criação, podendo ofertar o melhor sempre, nosso coração também deve elevar-se para assim poder ofertar seu melhor em sinal de reconhecimento ao amparo divino.Desde os tempos mais antigos, vemos essa solicitação de entrar em comunhão com Deus, seguindo a terceira lei do decálogo apresentado por Moises, onde orienta-nos a guardar o sábado em sinal de reconhecimento à superioridade de Deus, ou seja, santificar um instante que seja de nossa vida para agradecer pela oportunidade deste novo dia de vida.Sabe-se que a prece serve para pedir, louvar e agradecer, portanto, exige-nos o mínimo de dedicação e comprometimento. Como podemos pedir alguma coisa ou por alguém e esperar sermos atendidos , se não nos colocamos na condição sincera de necessitados, podemos aludir ao enfermo que padecente da atendimento medico, mas quando orientado a utilização medicamentosa, nega-se ao tratamento e acaba por demandar do posto de atendimento.Temos que nos tornar homens melhores e em sintonia com o plano superior, esvaziando de nossa mente pensamentos corrosivos, extirpando de nosso coração sentimentos contrários a doutrina do amor. Seguindo o exemplo do bom jardineiro, devemos separar todos os utensílios a serem utilizados na tarefa do plantio da árvore da renovação, escolher as ferramentas, os fertilizantes, o solo, as sementes. Primeiro passo da preparação para orar é reconhecer-se, entender suas limitações e quais as reais necessidades, para focar no engrandecimento verdadeiro e na busca correta pela transformação, conhecereis a verdade e ela vos libertará, já dizia o mestre, e a conhecer a verdade e conhecer-te, entender suas reais necessidades e agradecer pela divina misericórdia....
se tiverdes alguma coisa contra alguém”... Quantas vezes nosso orgulho nos oferta os desafetos e as magoas, sentimo-nos traídos, enganados pelos que muitas vezes nos são caros e prestimosos, e isso alimenta em nosso intimo o sentimento deletério da ilusão dos vitimados e injustiçados, imaginamo-nos os pobres perseguidos pela ignorância e intolerância humana.Temos que analisar profundamente nosso ser, buscar no nosso intimo tudo o que ansiamos ocultar através de sentimentos camuflados, dissimulados e destorcidos. Quantas vezes escondemos nossas emoções pela necessidade do reconhecimento, seguimos o caminho oposto da consciência, nos deixamos levar pela ilusão e utopia, criando barreiras no nosso convívio. A medida de caminhamos em busca do reconhecimento, nos afastamos do caminho correto do progresso, pois nossas atitudes baseiam-se na expectativa e na impressão que as pessoas terão a nosso respeito e não no que realmente somos ou ansiamos nos tornar verdadeiramente.Quando buscamos então compreender os sentimentos que temos em relação ao próximo, podemos analisar o que realmente ocorre e porque essas situações tornam-se tão aflitivas e constrangedoras. Lembrando que as leis que regem o mundo são a obra de Deus, e que são leis universais e imutáveis, que possuímos nosso livre arbítrio como nossa escolha e a lei de causa e efeito como resultado. Veremos que na maioria das vezes para o nosso sentimento de vitimados do hoje, seria mais plausível o de verdugo e algoz do ontem e que nossa conduta equivocada causou-nos esse conflito. Para evitar nos ofender ou magoar com alguém, devemos primeiramente nos conhecer e posteriormente entender que o próximo também possui limitações e que cada um caminha em conformidade com as suas pernas. Lembremo-nos que o agressor de hoje, pode ter sido nossa vitima de ontem e ainda não aprendeu sobre a dinâmica do amor, cabe-nos então ensina-lo através da vivencia sincera do evangelho do Cristo, como nos dizem nossos amigos do plano maior, se nos sentimos agredidos e impelidos ao sentimento de revide, que nos vinguemos de nossos agressores, ofertando-lhes nosso amor e nosso perdão.Convida-nos a refletir e buscar nossa interiorização, confirmando que nosso coração deve tornar-se puro, esquecer sentimentos contrários aos ensinados pela lei de amor, a desavença não pode ocupar espaço em corações que anseiam melhorar-se para que a terra possa ofertar seu melhor, deve ser preparada
....”perdoai-lhe”... Sentimento sincero, intimo, sem hipocrisia, demonstração sublime de amor e afeto, caso ainda não seja possível perdoar em sua plenitude, mas que possamos nos dedicar a buscar compreender o que nos acontece e não ansiar pelo revide ou vingança.Não devemos retribuir o mal com o mal, o erro com outro erro, sair do circulo vicioso da desforra, devemos exercitar a lei de amor.Demonstra a importância do ato, sempre orientou a perdoar o próximo, relevar os atos equivocados do próximo, não se deixar levar pelo orgulho que macula e sufoca os grãos da humildade, dizia que a verdadeira felicidade consiste em amar aos que nos perseguem, orar pelos que desejam o mal e perdoar os que agridem.Assim como orienta a Pedro a perdoar o próximo não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes para cada ofensa.Lembrando-nos ainda que as ofensas de hoje, são oriundas de atos pregressos, ou seja a safra farta e pesada que hoje colhemos em nosso caminho, advém do plantio desmedido que insistimos em semear no canteiro da existência.Evidencia que o terreno fecundo do aprendizado, oferta trabalho constante na senda da renovação e sempre que a terra é removida de sua condição atual para a colheita do fruto maduro, oferta-nos o ensejo de novo plantio para a colheita vindoura
....” a fim de que vosso Pai, que está nos Céus”... De modo que... Significa uma concessão, para que o Pai que tudo sabe e tudo vê, aquele a quem nada fica oculto e percebe o pensamento, mesmo antes que seja elaborado pelo nosso cérebro.Mostra a distancia entre o homem e o Criador, pois mesmo para nossa limitada visão, à medida que ascendemos a um monte ou galgamos degraus de uma escada conseguimos enxergar um pouco além,conseguimos ter uma visão um pouco mais abrangente do que nos circunda e permeia, imaginemos então a percepção do Pai
....” perdoe também os vossos pecados”... Mostra a medida, em conformidade, como dizia o mestre em relação a medida que julgares, seras também julgado, como pedir perdão pelos equívocos e erros, se não estamos dispostos a perdoar o equivoco e erros de nossos próximos.Se desejamos algo, imprescindível se faz que aprendamos a ofertar. A remissão de nossos equívocos esta diretamente ligada as nossas ações.Lembremos que pela lei de causa e efeito, hoje sofremos o que ontem fizemos sofrer, e para que sejamos limpos, devemos seguir outra máxima do mestre: vá e não peques mais
....”Se não lhe perdoardes”... Mostra aqui um alerta, existe um porem, uma máxima a ser seguida, que para obter a renovação, deve servir a lei de amor.Deve ser ofertado pelo coração, sincero, mesmo que seja doloroso no início, mas é primordial que perdoe ao teu próximo, sem magoas, maculas, imposições
....”vosso Pai, que está nos Céus”... Novamente mostra que estamos longe da angelitude, que o homem da carne, não deve se sentir o senhor absoluto da razão e da verdade, pois somente aquele que esta acima de tudo que conhecemos tem capacidade de compreender o que nos cinge pelo caminho. Confirma que o Pai que nos conhece e fonte de nossa criação sempre vela e cuida de nós, está interado sobre cada passo que damos, ato que fazemos e ações que executamos
....”também não perdoará os vossos"... Aqui vem a máxima do ensinamento, para que possa ser perdoado, primeiro tenho que perdoar, para que meu coração se torne puro, primeiro tenho que dissipar tudo que seja deletério e corrosivo.Para se chegar a evolução é necessário que sigamos três passos: arrependimento, expiação e reparação.Tenho que me arrepender pelos atos errôneos, depois tenho que inverter os papeis e me encontrar com quem feri, passando pelas vicissitudes com resignação e sem revolta, estarei reparando os erros do caminho e consolidando minha evolução.Portanto, se ansiamos nos tornar homens novos, devemos galgar pelo campo da transformação e seguir a orientação do Mestre de amor, que mesmo imolado pela cruz da ignorância humana, foi capaz de rogar ao Pai o perdão pelos que se equivocavam.Muitos se esquecem do lenitivo da prece e acabam por utilizá-la como fonte de exaltação de falsas virtudes, comprometendo ainda mais sua condição infeliz de necessitado da misericórdia divina.Somos credores e merecedores das mais fustigantes contendas de reparação, mas o amor imaculado de Deus, oferta-nos a oportunidade de nos melhorarmos e assim alcançarmos a graça de seu braço acolhedor.Lembrando ainda que o perdão será dado pela nossa consciência, quando essa sentir-se livre dos grilhões do remorso e do arrependimento inerte. (Estudo realizado por nosso irmão crístico Alessandro Micussi)
Buscamos assim em nossa simplicidade e seguindo as orientações de nossos amigos espirituais, tentar esmiuçar esses singelos ensinamentos do mestre Jesus.Este pequeno estudo visa despertar o interesse de todos em cultivar um instante de seu tempo para estudar com mais dedicação as orientações do mestre.
Capítulo XXVII – “Pedi e Obtereis” - Item: 2 "Quando vos apresentardes para orar, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos Céus, perdoe também os vossos pecados. Se não lhe perdoardes, vosso Pai, que está nos Céus, também não perdoará os vossos".(Marcos, 11: 25 e 26)
"Quando vos apresentardes para orar”...
Em todos os instantes de seus ensinamentos, o mestre Jesus orienta-nos sobre a importância da prece, demonstrando a seriedade do momento, exortando a grandiosidade deste encontro intimo e particular, o sublime instante de comunhão com o plano invisível. O Momento de conversa fraterna e sincera com o Pai maior.Quando o mestre refere-se a preparação para a prece, não exige que estejamos nos paramentando com vestimentas, essências, ou qualquer atitude que venha a desvirtuar o real intento de comunhão com Deus, pois é o momento de sintonia entre criatura e Criador. Momento de elevar-se ao plano superior, consolida a importância dessa preparação, mas sendo intima, interior, não sendo necessária sua exteriorização, sua demonstração a olhos curiosos. Devemos nos harmonizar, nos preparar, dedicar um instante que seja para esse encontro singelo, denota a importância de nos despirmos das vestes do orgulho, da túnica da vaidade, do manto do egoísmo, retirarmos a máscara da hipocrisia e tornarmo-nos verdadeiros e sinceros em nossas solicitações.Orienta-nos que nos coloquemos na real situação de necessitados e pedintes verdadeiros. Lembremos que assim como a terra, deve ser preparada para tornar-se berço sublime das sementes e poder cumprir com presteza aos desígnios de sua criação, podendo ofertar o melhor sempre, nosso coração também deve elevar-se para assim poder ofertar seu melhor em sinal de reconhecimento ao amparo divino.Desde os tempos mais antigos, vemos essa solicitação de entrar em comunhão com Deus, seguindo a terceira lei do decálogo apresentado por Moises, onde orienta-nos a guardar o sábado em sinal de reconhecimento à superioridade de Deus, ou seja, santificar um instante que seja de nossa vida para agradecer pela oportunidade deste novo dia de vida.Sabe-se que a prece serve para pedir, louvar e agradecer, portanto, exige-nos o mínimo de dedicação e comprometimento. Como podemos pedir alguma coisa ou por alguém e esperar sermos atendidos , se não nos colocamos na condição sincera de necessitados, podemos aludir ao enfermo que padecente da atendimento medico, mas quando orientado a utilização medicamentosa, nega-se ao tratamento e acaba por demandar do posto de atendimento.Temos que nos tornar homens melhores e em sintonia com o plano superior, esvaziando de nossa mente pensamentos corrosivos, extirpando de nosso coração sentimentos contrários a doutrina do amor. Seguindo o exemplo do bom jardineiro, devemos separar todos os utensílios a serem utilizados na tarefa do plantio da árvore da renovação, escolher as ferramentas, os fertilizantes, o solo, as sementes. Primeiro passo da preparação para orar é reconhecer-se, entender suas limitações e quais as reais necessidades, para focar no engrandecimento verdadeiro e na busca correta pela transformação, conhecereis a verdade e ela vos libertará, já dizia o mestre, e a conhecer a verdade e conhecer-te, entender suas reais necessidades e agradecer pela divina misericórdia....
se tiverdes alguma coisa contra alguém”... Quantas vezes nosso orgulho nos oferta os desafetos e as magoas, sentimo-nos traídos, enganados pelos que muitas vezes nos são caros e prestimosos, e isso alimenta em nosso intimo o sentimento deletério da ilusão dos vitimados e injustiçados, imaginamo-nos os pobres perseguidos pela ignorância e intolerância humana.Temos que analisar profundamente nosso ser, buscar no nosso intimo tudo o que ansiamos ocultar através de sentimentos camuflados, dissimulados e destorcidos. Quantas vezes escondemos nossas emoções pela necessidade do reconhecimento, seguimos o caminho oposto da consciência, nos deixamos levar pela ilusão e utopia, criando barreiras no nosso convívio. A medida de caminhamos em busca do reconhecimento, nos afastamos do caminho correto do progresso, pois nossas atitudes baseiam-se na expectativa e na impressão que as pessoas terão a nosso respeito e não no que realmente somos ou ansiamos nos tornar verdadeiramente.Quando buscamos então compreender os sentimentos que temos em relação ao próximo, podemos analisar o que realmente ocorre e porque essas situações tornam-se tão aflitivas e constrangedoras. Lembrando que as leis que regem o mundo são a obra de Deus, e que são leis universais e imutáveis, que possuímos nosso livre arbítrio como nossa escolha e a lei de causa e efeito como resultado. Veremos que na maioria das vezes para o nosso sentimento de vitimados do hoje, seria mais plausível o de verdugo e algoz do ontem e que nossa conduta equivocada causou-nos esse conflito. Para evitar nos ofender ou magoar com alguém, devemos primeiramente nos conhecer e posteriormente entender que o próximo também possui limitações e que cada um caminha em conformidade com as suas pernas. Lembremo-nos que o agressor de hoje, pode ter sido nossa vitima de ontem e ainda não aprendeu sobre a dinâmica do amor, cabe-nos então ensina-lo através da vivencia sincera do evangelho do Cristo, como nos dizem nossos amigos do plano maior, se nos sentimos agredidos e impelidos ao sentimento de revide, que nos vinguemos de nossos agressores, ofertando-lhes nosso amor e nosso perdão.Convida-nos a refletir e buscar nossa interiorização, confirmando que nosso coração deve tornar-se puro, esquecer sentimentos contrários aos ensinados pela lei de amor, a desavença não pode ocupar espaço em corações que anseiam melhorar-se para que a terra possa ofertar seu melhor, deve ser preparada
....”perdoai-lhe”... Sentimento sincero, intimo, sem hipocrisia, demonstração sublime de amor e afeto, caso ainda não seja possível perdoar em sua plenitude, mas que possamos nos dedicar a buscar compreender o que nos acontece e não ansiar pelo revide ou vingança.Não devemos retribuir o mal com o mal, o erro com outro erro, sair do circulo vicioso da desforra, devemos exercitar a lei de amor.Demonstra a importância do ato, sempre orientou a perdoar o próximo, relevar os atos equivocados do próximo, não se deixar levar pelo orgulho que macula e sufoca os grãos da humildade, dizia que a verdadeira felicidade consiste em amar aos que nos perseguem, orar pelos que desejam o mal e perdoar os que agridem.Assim como orienta a Pedro a perdoar o próximo não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes para cada ofensa.Lembrando-nos ainda que as ofensas de hoje, são oriundas de atos pregressos, ou seja a safra farta e pesada que hoje colhemos em nosso caminho, advém do plantio desmedido que insistimos em semear no canteiro da existência.Evidencia que o terreno fecundo do aprendizado, oferta trabalho constante na senda da renovação e sempre que a terra é removida de sua condição atual para a colheita do fruto maduro, oferta-nos o ensejo de novo plantio para a colheita vindoura
....” a fim de que vosso Pai, que está nos Céus”... De modo que... Significa uma concessão, para que o Pai que tudo sabe e tudo vê, aquele a quem nada fica oculto e percebe o pensamento, mesmo antes que seja elaborado pelo nosso cérebro.Mostra a distancia entre o homem e o Criador, pois mesmo para nossa limitada visão, à medida que ascendemos a um monte ou galgamos degraus de uma escada conseguimos enxergar um pouco além,conseguimos ter uma visão um pouco mais abrangente do que nos circunda e permeia, imaginemos então a percepção do Pai
....” perdoe também os vossos pecados”... Mostra a medida, em conformidade, como dizia o mestre em relação a medida que julgares, seras também julgado, como pedir perdão pelos equívocos e erros, se não estamos dispostos a perdoar o equivoco e erros de nossos próximos.Se desejamos algo, imprescindível se faz que aprendamos a ofertar. A remissão de nossos equívocos esta diretamente ligada as nossas ações.Lembremos que pela lei de causa e efeito, hoje sofremos o que ontem fizemos sofrer, e para que sejamos limpos, devemos seguir outra máxima do mestre: vá e não peques mais
....”Se não lhe perdoardes”... Mostra aqui um alerta, existe um porem, uma máxima a ser seguida, que para obter a renovação, deve servir a lei de amor.Deve ser ofertado pelo coração, sincero, mesmo que seja doloroso no início, mas é primordial que perdoe ao teu próximo, sem magoas, maculas, imposições
....”vosso Pai, que está nos Céus”... Novamente mostra que estamos longe da angelitude, que o homem da carne, não deve se sentir o senhor absoluto da razão e da verdade, pois somente aquele que esta acima de tudo que conhecemos tem capacidade de compreender o que nos cinge pelo caminho. Confirma que o Pai que nos conhece e fonte de nossa criação sempre vela e cuida de nós, está interado sobre cada passo que damos, ato que fazemos e ações que executamos
....”também não perdoará os vossos"... Aqui vem a máxima do ensinamento, para que possa ser perdoado, primeiro tenho que perdoar, para que meu coração se torne puro, primeiro tenho que dissipar tudo que seja deletério e corrosivo.Para se chegar a evolução é necessário que sigamos três passos: arrependimento, expiação e reparação.Tenho que me arrepender pelos atos errôneos, depois tenho que inverter os papeis e me encontrar com quem feri, passando pelas vicissitudes com resignação e sem revolta, estarei reparando os erros do caminho e consolidando minha evolução.Portanto, se ansiamos nos tornar homens novos, devemos galgar pelo campo da transformação e seguir a orientação do Mestre de amor, que mesmo imolado pela cruz da ignorância humana, foi capaz de rogar ao Pai o perdão pelos que se equivocavam.Muitos se esquecem do lenitivo da prece e acabam por utilizá-la como fonte de exaltação de falsas virtudes, comprometendo ainda mais sua condição infeliz de necessitado da misericórdia divina.Somos credores e merecedores das mais fustigantes contendas de reparação, mas o amor imaculado de Deus, oferta-nos a oportunidade de nos melhorarmos e assim alcançarmos a graça de seu braço acolhedor.Lembrando ainda que o perdão será dado pela nossa consciência, quando essa sentir-se livre dos grilhões do remorso e do arrependimento inerte. (Estudo realizado por nosso irmão crístico Alessandro Micussi)
A Oração Sincera
“O Senhor está longe dos ímpios, mas a oração dos justos escutará”. – (Provérbios 15:29)
Lembrei-vos sempre que a oração sublime aos ouvidos do Pai, procede do coração puro na serventia do próximo. De nada valem palavras soltas pelo ar, se o coração encontra-se ainda cativo pelos sentimentos corrosivos do orgulho e da mágoa.A todo instante tens a oportunidade de servir a Deus com dedicação e presteza, desde que procures manter-se no caminho retilíneo da caridade veneranda e no auxilio constante aos irmãos padecentes de esclarecimento e amparo.Palavras belas e carregadas de verbos ensoberbecidos, evidenciados pelo luzir do sentimento de opulência e vaidade, apenas demonstram a incapacidade do orador em absorver o real intento do singelo instante da intimidade da prece.Em nada contribuirá para o melhoramento do indivíduo, se não proceder do coração liberto das amarras dos sentimentos mundanos e dos anseios transitórios e desvirtuados, pois apenas enaltece lhe a condição enferma de eterno prisioneiro do mundo.Demonstrar eloquência ao falar corresponde apenas à fluência na estruturação das palavras e na criação de frases impactantes e não expressam verdadeiramente a condição intima do ser.Orar é expressar com candura de sentimento a excelsa manifestação de amor e afeto para com o Criador, reconhecendo o momento impar ao despir-se da túnica do egoísmo, retirar a mascara da hipocrisia e tornar-se o verdadeiro ser na condição de servo leal em busca do trabalho edificante na seara de Deus e no ensejo de melhorar-se mais a cada instante.Orar é dedicar-se a trabalhar em prol do próximo, sem aguardar o reconhecimento e o agradecimento de quem quer que seja. ( pelo espirito Antônio Carlos Gonzaga).