Divaldo é um verdadeiro apóstolo do Espiritismo. Dos seus oitenta e três anos, sessenta e três foram devotados à causa Espírita e às crianças excluídas, das periferias de sua Salvador. Nasceu em 5 de maio de 1927, na cidade de Feira de Santana, Bahia, e desde a infância se comunica com os espíritos. Cursou a Escola Normal Rural de Feira de Santana, recebendo o diploma de professor primário, em 1943. Trabalhou como escriturário no antigo IPASE, em Salvador, aposentando-se em 1980.
É reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores Espíritas da atualidade e o maior divulgador da Doutrina Espírita por todo o Mundo.
Seu currículo revela um exímio e devotado educador com mais de 600 filhos adotivos e mais de 200 netos e bisnetos, atendendo atualmente a cerca de 3.000 crianças, adolescentes e jovens de famílias de baixa renda, por dia, em regime de semi-internato e externato.
Orador com mais de 13.000 conferências, em mais de 2.000 cidades em todo o Brasil e em 64 países dos 5 continentes, tendo concedido 1.500 entrevistas para rádio e TV, no Brasil e no Exterior. Recebeu mais de 600 homenagens, de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais.
Como médium, publicou 250 livros, com mais de 8 milhões de exemplares, onde se apresentam 211 Autores Espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universais. Dessas obras, houve 92 versões para 16 idiomas (alemão, albanês, catalão, espanhol, esperanto, francês, holandês, húngaro, inglês, italiano, norueguês, polonês, tcheco, turco, russo, sueco e sistema Braille). Além de 17 escritos por outros autores, sobre sua vida e sua obra. A renda proveniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais foram doados, em Cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas.
Espírita convicto, fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção em 7 de setembro de 1947.
Dois anos depois, iniciou a sua tarefa de psicografia. Diversas mensagens foram escritas por seu intermédio. Sob a orientação dos Benfeitores Espirituais guardou o que escreveu, até que um dia recebeu a recomendação para queimar tudo o que escrevera até ali, pois não passava de simples exercício. Com a continuação, vieram novas mensagens assinadas por diversos Espíritos, dentre eles: Joanna de Ângelis, que durante muito tempo apresentava-se como Um Espírito Amigo, ocultando-se no anonimato à espera do instante oportuno para se identificar. Joanna revelou-se como sua orientadora espiritual, escrevendo inúmeras mensagens, num estilo agradável repassado de profunda sabedoria e infinito amor, que conforta as pessoas necessitadas dando diretriz espiritual.
Em 1964, Divaldo, sob orientação de Joanna de Ângelis, selecionou várias mensagens de autoria da mentora e enfeixou-as no livro Messe de Amor, que se tornou o primeiro livro psicografado por Divaldo. Atualmente, o médium é recordista e conta com 250 títulos publicados, incluindo os biográficos que retratam sua vida e obra.
MANSÃO DO CAMINHO
Divaldo Pereira Franco é emérito educador. Fundou em 1952, na cidade de Salvador, Bahia, com Nilson de Souza Pereira, aMansão do Caminho, instituição que acolheu e educou crianças sob o regime de Lares Substitutos.
Em 20 Casas Lares, educou mais de 600 filhos, hoje emancipados, a maioria com família constituída.
Na década de 60, iniciou a construção de escolas, oficinas profissionalizantes e atendimento médico.
Hoje, a Mansão do Caminho é um admirável complexo educacional com 83.000 m2 e 50 edificações que atende a 3.000 crianças e jovens de famílias de baixa renda, na Rua Jaime Vieira Lima, n° 1, Pau da Lima, um dos bairros periféricos mais carentes de Salvador. O complexo atende a diversas atividades sócioeducacionais como: enxovais, Pré-Natal, Creche, escolas de ensino fundamental e médio, Informática, Cerâmica, Panificação, Bordado, Reciclagem de Papel, Centro Médico, Laboratório de Análises Clínicas, Atendimento Fraterno, Caravana Auta de Souza, Casa da Cordialidade e Bibliotecas.
Mais de 35.000 crianças passaram, até hoje, pelos vários cursos e oficinas da Mansão do Caminho. A obra é basicamente mantida com a venda dos livros mediúnicos e das fitas gravadas nas palestras, seminários, entrevistas e mensagens por Divaldo.
HOMENAGENS
Divaldo Franco recebeu homenagens em diversos países e cidades da América do Norte, Central, do Sul, Europa e África:
• 20 Comendas
• 334 Placas de prata, douradas e bronze
• 54 Medalhas
• 49 Troféus
• 43 Moções de Congratulações
• 187 Diplomas e Certificados
• 12 Títulos Honoríficos significativos.
Dentre todas essas maravilhosas homenagens, destacam-se:
• 1991 - Título Honoris Causa em Humanidades, pelo Colégio Internacional de Ciências Espirituais e Psíquicas, emMontreal, Canadá em 23.05.1991.
• 1997 - Decreto de Ordem do Mérito Militar, 31.03.1997, pelo Presidente da República do Brasil.
• 2001 - Medalha Chico Xavier, do Governo do Estado de Minas Gerais.
• 2002 - Título de Doutor Honoris Causa em Humanidades, pela Universidade Federal da Bahia.
• 2002 - Homenagem da Universidade Estadual de Feira de Santana.
• 2005 - Título de Embaixador da Paz no Mundo, junto com o amigo Nilson de Souza Pereira. O título foi recebido em Genebra, na Suíça, em 30 de dezembro de 2005, pela Ambassade Universalle Pour la Paix.
Em junho de 2008, em Paigton, no Sudoeste da Inglaterra, recebeu do monge tibetano Kelsang Pawo, da Fundação Kelsang Pawo, que se dedica a proteção de crianças em perigo em todo o mundo, o título de Embaixador da Bondade no mundo.
Alegria de Viver com Divaldo Franco
Divaldo nos oferece um lindo material para reflexões profundas sobre a vida e os valores essenciais para trilhá-la melhor.
Joanna de Ângelis
Um espírito que irradia ternura e sabedoria, despertando-nos para a vivência do amor na sua mais elevada expressão, mesmo que, para vivê-lo, seja-nos imposta grande soma de sacrifícios. Trata-se do Espírito que se faz conhecido pelo nome JOANNA DE ÂNGELIS, e que, nas estradas dos séculos, vamos encontrá-la na mansa figura de JOANA DE CUSA, numa discípula de Francisco de Assis, na grandiosa SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ e na intimorata JOANA ANGÉLICA DE JESUS. Conheça agora cada um deste personagens que marcaram a história com o seu exemplo de humildade e heroísmo.
JOANA DE CUSA
Joana de Cusa, segundo informações de Humberto de Campos, no livro "Boa Nova", era alguém que possuía verdadeira fé. Narra o autor que: "Entre a multidão que invariavelmente acompanhava JESUS nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de Joana, consorte de Cusa, intendente de Ântipas, na cidade onde se conjulgavam interesses vitais de comerciantes e de pescadores".
O seu esposo, alto funcionário de Herodes, não lhe compartilhava os anseios de espiritualidade, não tolerando a doutrina daquele Mestre que Joana seguia com acendrado amor. Vergada ao peso das injunções domésticas, angustiada pela incompreensão e intolerância do esposo, buscou ouvir a palavra de conforto de JESUS que, ao invés de convidá-la a engrossar as fileiras dos que O seguiam pelas ruas e estradas da Galiléia, aconselhou-a a seguí-Lo a distância, servido-O dentro do próprio lar, tornando-se um verdadeiro exemplo de pessoa cristã, no atendimento ao próximo mais próximo: seu esposo, a quem deveria servir com amorosa dedicação, sendo fiel a Deus, amando o companheiro do mundo como se fora seu filho. JESUS traçou-lhe um roteiro de conduta que lhe facultou viver com resignação o resto de sua vida. Mais tarde, tornou-se mãe.
Com o passar do tempo, as atribuições se foram avolumando. O esposo, após uma vida tumultuada e inditosa, faleceu, deixando Joana sem recursos e com o filho para criar. Corajosa, buscou trabalhar. Esquecendo "o conforto da nobreza material, dedicou-se aos filhos de outras mães, ocupou-se com os mais subalternos afazeres domésticos, para que seu filhinho tivesse pão". Trabalhou até a velhisse. Já idosa, com os cabelos embranquecidos, foi levada ao circo dos martírios, juntamente com o filho moço, para testemunhar o amor por JESUS, o Mestre que havia iluminado a sua vida acenando-lhe com esperanças de um amanhã feliz. Narra Humberto de Campos, no livro citado:
"Ante o vozerio do povo, foram ordenadas as primeiras flagelações. - Abjura!... - excalama um executor das ordens imperiais, de olhar cruel e sombrio. A antiga discípula do Senhor contempla o céu, sem uma palavra de negação ou de queixa. Então o açoite vibra sobre o rapaz seminu, que exclama, entre lágrimas: - "Repudia a JESUS, minha mãe!... Não vês que nós perdemos?! Abjura!... por mim, que sou teu filho!..." Pela primeira vez, dos olhos da mártir corre a fonte abundante das lágrimas. As rogativas do filho são espadas de angustia que lhe retalham o coração. Após recordar sua existência inteira, responde: "- Cala-te, meu filho! JESUS era puro e não desdenhou o sacrifício. Saibamos sofrer na hora dolorosa, porque, acima de todas as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a DEUS!" Logo em seguida, as labaredas consomem o seu corpo envelhecido, libertando-a para a companhia do seu Mestre, a quem tão bem soube servir e com quem aprendeu a sublimar o amor.
UMA DISCÍPULA DE FRANCISCO DE ASSIS
Séculos depois, Francisco, o "Pobrezinho de Deus", o "Sol de Assis", reorganiza o "Exército de Amor do Rei Galileu", ela também se candidata a viver com ele a simplicidade do Evangelho de Jesus, que a tudo ama e compreende, entoando a canção da fraternidade universal.
SOROR JUANA INÉS DE LA CRUZ
No século XVII ela reaparece no cenário do mundo, para mais uma vida dedicada ao Bem. Renasce em 1651 na pequenina San Miguel Nepantla, a uns oitenta quilômetros da cidade do México, com o nome de JUANA DE ASBAJE Y RAMIREZ DE SANTILLANA, filha de pai basco e mãe indígena. Após 3 anos de idade, fascinada pelas letras, ao ver sua irmã aprender a ler e escrever, engana a professora e diz-lhe que sua mãe mandara pedir-lhe que a alfabetizasse. A mestra, acostumada com a precocidade da criança, que já respondia ás perguntas que a irmã ignorava, passa a ensinar-lhe as primeiras letras. Começou a fazer versos aos 5 anos. Aos 6 anos, Juana dominava perfeitamente o idioma pátrio, além de possuir habilidades para costura e outros afazeres comuns às mulheres da época. Soube que existia no México uma Universidade e empolgou-se com a idéia de no futuro, poder aprender mais e mais entre os doutores. Em conversa com o pai, confidenciou suas perspectivas para o futuro. Dom Manuel, como um bom espanhol, riu-se e disse gracejando: -"Só se você se vestir de homem, porque lá só os rapazes ricos podem estudar." Juana ficou surpresa com a novidade, e logo correu à sua mãe solicitando insistentemente que a vestisse de homem desde já, pois não queria, em hipótese alguma, ficar fora da Universidade. Na Capital, aos 12 anos, Juana aprendeu latim em 20 aulas, e português, sozinha. Além disso, falava nahuatl, uma língua indígena. O Marquês de Mancera, querendo criar uma corte brilhante, na tradição européia, convidou a menina-prodígio de 13 anos para dama de companhia de sua mulher. Na Corte encantou a todos com sua beleza, inteligência e graciosidade, tornando-se conhecida e admirada pelas suas poesias, seus ensaios e peças bem-humoradas. Um dia, o Vice-rei resolveu testar os conhecimentos da vivaz menina e reuniu 40 especialistas da Universidade do México para interrogá-la sobre os mais diversos assuntos. A platéia assistiu, pasmada, àquela jovem de 15 anos responder, durante horas, ao bombardeio das perguntas dos professores. E tanto a platéia como os próprios especialistas aplaudiram-na, ao final, ficando satisfeito o Vice-rei. Mas, a sua sede de saber era mais forte que a ilusão de prosseguir brilhando na Corte. A fim de se dedicar mais aos seus estudos e penetrar com profundidade no seu mundo interior, numa busca incessante de união com o divino, ansiosa por compreender Deus através de sua criação, resolveu ingressar no Convento das Carmelitas Descalças, aos 16 anos de idade. Desacostumada com a rigidez ascética, adoeceu e retornou à Corte. Seguindo orientação de seu confessor, foi para a ordem de São Jerônimo da Conceição, que tem menos obrigações religiosas, podendo dedicar-se às letras e à ciência. Tomou o nome de SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ. Na sua confortável cela, cercada por inúmeros livros, globos terrestres, instrumentos musicais e científicos, Juana estudava, escrevia seus poemas, ensaios, dramas, peças religiosas, cantos de Natal e música sacra. Era freqüentemente visitada por intelectuais europeus e do Novo Mundo, intercambiando conhecimentos e experiências. A linda monja era conhecida e admirada por todos, sendo os seus escritos popularizados não só entre os religiosos, como também entre os estudantes e mestres das Universidades de vários lugares. Era conhecida como a "Monja da Biblioteca". Se imortalizou também por defender o direito da mulher de ser inteligente, capaz de lecionar e pregar livremente. Em 1695 houve uma epidemia de peste na região. Juana socorreu durante o dia e a noite as suas irmãs reliogiosas que, juntamente com a maioria da população, estavam enfermas. Foram morrendo, aos poucos, uma a uma das suas assistidas e quando não restava mais religiosas, ela, abatida e doente, tombou vencida, aos 44 anos de idade.
SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS
Passados 66 anos do seu regresso à Pátria Espiritual, retornou, agora na cidade de Salvador na Bahia, em 1761, como JOANA ANGÉLICA, filha de uma abastada família. Aos 21 anos de idade ingressou no Convento da Lapa, como franciscana, com o nome de SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS, fazendo profissão de Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Foi irmã, escrivã e vigária, quando, e, 1815, tornou-se Abadessa e, no dia 20 de fevereiro de 1822, defendendo corajosamente o Convento, a casa do Cristo, assim como a honra das jovens que ali moravam, foi assassinada por soldados que lutavam contra a Independência do Brasil. Nos planos divinos, já havia uma programação para esta sua vida no Brasil, desde antes, quando reencarnara no México como Sóror Juana Inés de La Cruz. Daí, sua facilidade estrema para aprender português. É que, nas terras brasileiras, estavam reencarnados, e reencarnariam brevemente, Espíritos ligados a ela, almas comprometidas com a Lei Divina, que faziam parte de sua família espiritual e aos quais desejava auxiliar. Dentre esses afeiçoados a Joanna de Ângelis, destacamos Amélia Rodrigues, educadora, poetisa, romancista, dramaturga, oradora e contista que viveu no fim do século passado ao início deste.
JOANNA NA ESPIRITUALIDADE
Quando, na metade do século passado, "as potências do Céu" se abalaram, e um movimento de renovação se alastrou pela América e pala Europa, fazendo soar aos "quatro cantos" a canção da esperança com a revelação da vida imortal, Joanna de Ângelis integrou a equipe do Espírito de Verdade, para o trabalho de implantação do Cristianismo redivivo, do Consolador prometido por Jesus. E ela, no livro "Após a Tempestade", em sua última mensagem, referindo-se aos componentes de sua equipe de trabalho diz: "Quando se preparavam os dias da Codificação Espírita, que ando se convocavam trabalhadores dispostos à luta, quando se anunciavam as horas preditas, quando se arregimentavam seareiros para Terra, escutamos o convite celeste e nos apressamos a oferecer nossas parcas forças, quanto nós mesmos, a fim de servir, na ínfima condição de sulcadores do solo onde deveriam cair as sementes de luz do Evangelho do Reino." Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" vamos encontrar duas mensagens assinadas por "Um Espírito amigo". A primeira, no Cap. IX, item 7 com o título "A paciência", escrita em Havre, 1.862. A segunda no Cap. XVIII itens 13 e 15 intitulada "Dar-se-á àquele que tem", psicografada no mesmo ano que a anterior, na cidade de Bordéus. Se observarmos bem, veremos a mesma Joanna que nos escreve hoje, ditando no passado uma bela página, como o modelo das nossas atitudes, em qualquer situação. No mundo Espiritual, Joanna estagia numa bonita região, próxima da Crosta terrestre. Quando vários Espíritos ligados a ela, antigos cristãos equivocados se preparavam para reencarnar, reuniu a todos e planejou construir na Terra, sob o céu da Bahia no Brasil, uma cópia, embora imperfeita, da Comunidade onde estagiava no Plano Espiritual, com o objetivo de, redimindo os antigos cristãos, criar uma experiência educativa que demonstrasse a viabilidade de se viver numa comunidade, realmente cristã, nos dias atuais. Espíritos gravemente enfermos, não necessariamente vinculados aos seus orientadores encarnados, viriam na condições de órfãos, proporcionando oportunidade de burilamento, ao tempo em que, eles próprios, se iriam liberando das injunções cármicas mais dolorosas e avançando na direção de Jesus. Engenheiros capacitados foram convidados para traçarem os contornos gerais dos trabalhos e instruírem os pioneiros da futura Obra. Quando estava tudo esboçado, Joanna procurou entrar em contato com Francisco de Assis, solicitando que examinasse os seus planos e auxiliasse na concretização dos mesmos, no Plano Material. O "Pobrezinho de Deus" concordou com a Mentora e se prontificou a colaborar com a Obra, desde que "nessa Comunidade jamais fosse olvidado o amor aos infelizes do mundo, ou negada a Caridade aos "filhos do Calvário", nem se estabelecesse a presunção que é vérmina a destruir as melhores edificações do sentimento moral'. Quase um século foi passado, quando os obreiros do Senhor iniciaram na Terra, em 1947, a materialização dos planos de Joanna, que inspirava e orientava, secundada por Técnicos Espirituais dedicados que espalhavam ozônio especial pela psicosfera conturbada da região escolhida, onde seria construída a "Mansão do Caminho", nome dado à alusão à "Casa do Caminho" dos primeiros cristãos. Nesse ínterim, os colaboradores foram reencarnando, em lugares diversos, em épocas diferente, com instrução variada e experiências diversificadas para, aos poucos, e quando necessário, serem "chamados" para atender aos compromissos assumidos na espiritualidade. Nem todos, porém, residiriam na Comunidade, mas, de onde se encontrassem, enviariam a sua ajuda, estenderiam a mensagem evangélica, solidários e vigilantes, ligados ao trabalho comum. A Instituição crescendo sempre comprometida a assistir os sofredores da Terra, os tombados nas provações, os que se encontram a um passo da loucura e do suicídio. Graças às atividades desenvolvidas, tanto no plano material como no plano espiritual, com a terapia de emergência a recém-desencarnados e atendimentos especiais, a "Mansão do Caminho" adquiriu uma vibração de espiritualidade que suplantas humanas vibrações dos que ali residem e colaboram.
Texto extraído do livro: "A Veneranda Joanna de Ângelis" Autoria de Celeste Carneiro em Parceria com Divaldo Pereira Franco